sábado, 8 de junho de 2019

Amor Doce: Episódio 32


ATENÇÃO: Como nesse episódio é possível ganhar todas as imagens, ele será postado apenas na variável da Docete com o Castiel como paquera.
As respostas com os demais paqueras (Kentin, Armin e Nathaniel) estarão no final da postagem. 
OBS: Para as Docetes que tem o Lysandre como paquera e já que esse episódio é referente ao arco dele, haverá mais uma postagem do episódio 32 na variável dele.


Sejam felizes, sejam discretos!


(Eu dormi a noite toda.)
(O tempo que passei no hospital me deixou exausta.)
(Eu acordei tarde e com a energia renovada.)
(Acho melhor tomar o meu café da manhã agora e começar o meu dia tranquilamente.)

Sala


Mãe: Bom dia, querida.


Bom dia, mãe.


Mãe: Tenho uma ótima noticia pra você.


Ah!


Mãe: Eu e o seu pai decidimos te tirar do castigo.


(Próximo)


Mãe: Seu castigo foi bem severo e acredito que você entendeu porque ficou proibida de sair nos finais de semana.


(Próximo)


Mãe: Com tudo o que aconteceu nos últimos dias, acreditamos que te fará bem poder se distrair um pouco.


(Essa decisão chegou em boa hora.)

Muito obrigada, mãe.


Mãe: Seu pai e eu sabemos que na sua idade, é normal paquerar.


(Próximo)


Mãe: Digamos que EU aceito melhor isso mais facilmente...

Claro...


Mãe: Seu pai vai se acostumar, irei conversar com ele, mas espero que você aja como uma jovem responsável, ou seja, cada um faça sua parte.


Eu entendi. Nada de sair escondida.


Mãe: Por exemplo...


(Eu tomei o meu café com a minha mãe, feliz por voltar a falar com ela.)
(Eu gostaria muito de passear um pouco para "comemorar a minha liberdade e pensar em outra coisa.)
(Hoje é domingo, as lojas estão fechadas, que pena.)
(Mas o que quero acima de tudo é ver o Castiel.)
(Eu sei que passei muito tempo indecisa, mas fico com medo dele acabar pensando que eu sou muito grudenta.)
(Nós não passamos muito tempo juntos ontem.)
(Eu vou propor e depois verei o que ele me diz.)
(Eu decidi ligar para ele.)
(Ele aceitou se encontrar comigo, mas parecia surpreso com o pedido.)
(Eu entendo essa reação, afinal minha atitude é completamente contraditória com as minhas exigências para que a nossa relação seja mantida em segredo.)
(Isso não pode durar para sempre.)




Em Frente á Escola


Iris: Oh, Docete!


Olá, Iris? Tudo bem?


Iris: Tudo!


(Próximo)


Iris: Você... Você foi visitar o Lysandre?


(Eu fiz que sim com a cabeça.)


Iris: E como ele está?


Ele está melhorando... Mas tem algo bem mais grave.


Iris: C-Como assim?


(Eu contei para Iris sobre a situação do Lysandre, sem entrar em detalhes.)


Iris: Coitado... É horrível!


(Próximo)


Iris: E nós não podemos fazer nada?


Nós podemos tentar fazer com que ele se lembre do passado... Quem sabe dê algum resultado...


Pelo menos é o que eu espero.


Iris: Eu vou visitá-lo essa semana e espero que ele se lembre de mim.


(A Iris sempre foi tão gentil com todos... E nem sempre essa gentileza foi retribuída, infelizmente.)


Você é realmente uma pessoa muito boa, Iris. Eu tenho certeza de que o Lysandre vai gostar de revê-la.
O que te motiva a ser tão gentil assim com todo mundo?
(Não falar mais nada.)


Iris: Obrigada, eu espero.


(Terminar a conversa.)


Entrada do Park


(O Castiel não vai demorar muito.)


Castiel: Olá garota.


(Eu não consigo agir naturalmente com ele por perto...)
(Mesmo com tudo o que se passa entre nós, ele me intimida.)


Castiel: Venha para perto de mim, eu não vou te morder.


(Próximo)


Castiel: Se bem que...


(Eu dei um passo na direção dele, apreensiva.)
(Ele segurou meu rosto com as mãos e me deu um beijo.)
(Tosa essa paixão que ele coloca no beijo... Eu sempre levo um tempo para me recuperar...)
(Nós decidimos andar um pouco.)
(Se alguém me dissesse que um dia eu andaria na rua com o Castiel como dois apaixonados, eu não acreditava...)
(Eu sempre tenho medo de encontrar alguém, mas é tão agradável ficar de mãos dadas com ele que prefiro não estragar esse momento.)

Lanchonete


(É tão bom andar descontraído, sem nenhuma obrigação para variar...)
(Só preciso estar com ele...)


Castiel: Você está melhor?


Eu que devo te perguntar. Eu nunca te vi naquele estado.
Você parece menos cansado.


Castiel: Eu dormi um pouco melhor.


(Próximo)


Castiel: Quando você vai decidir me contar como foi entre você e a psicopata em miniatura?


(É verdade que ontem eu me contentei em falar para ele que tudo estava resolvido, sem entrar nos detalhes.)
(Eu contei tudo sobre a Nina, o motivo que a levou a ficar tão obcecada pelo Lysandre.)


Castiel: Olha sinto muito, tem muita gente com problemas com os próprios pais.


(Próximo)


Castiel: E não é por isso que eles causam acidentes.


Eu concordo, mas ela não merece mais ser criticada. Não é assim que ela vai melhorar.


Castiel: Eu espero ão encontra-la, eu não vou conseguir me controlar...



Bom, vamos mudar de assunto.


Por que você não trouxe o Dragon?
Então... Tudo está melhor entre você e seus pais?
Eu não sei onde você mora... É longe?


Castiel: Por que? Você quer me trazer croissant no café da manhã?


(Eu comecei a ficar vermelha com a insinuação dele.)
É só por curiosidade. É estranho sair com alguém e não saber onde ele mora... Você sabe onde fica a minha casa.


Castiel: Eu moro na parte sul da cidade, eu pensei que você já soubesse.


Sim, eu já sabia, mas você nunca me levou lá...


Castiel: Sei... É verdade, mas cada coisa no seu tempo garota.


(Eu prefiro não insistir.)
(Nós continuamos andando.)


Entrada do Parque


Está começando a ficar bem quente...


Castiel: Você ainda está reclamando?


Ok, eu vou morrer de sede em silêncio.


Castiel: Nós podemos procurar algum lugar que venta...


O problema é que está tudo fechado, até a lanchonete...


Castiel: Não estamos muito longe de casa, você pode me oferecer um copo d´água


(Eu mordi os lábios.)
(Eu adoraria levar o Castiel lá em casa, mas com a minha mãe por perto...)
(Se bem que ela tinha previsto ir na casa da minha tia hoje...)


Você está pronto para encarar os meus pais? (Eu perguntei com um sorriso bem grande.)


Castiel: Eu estava brincando, viu? Eu não estou com vontade de ser decapitado pelo seu pai.


Ele não está em casa e eu acho que a minha mãe saiu. Eu tenho que verificar.


Castiel: Você acha que a minha sogra não quer me ver?


Ela é mais compreensiva do que o meu pai, mas eu não estou pronta para uma apresentação oficial, se é que me entende.


Castiel: Nem eu, se quer saber.


Muito vem, estamos de acordo. Eu vou ver se o campo está livre lá em casa e te digo.


Castiel: Eu te espero por perto.


(Terminar a conversa.)


Sala


(Legal, parece que não tem mais ninguém!)
(Mas eu vou procurar mesmo assim.)
Quarto


(Eu estou com medo de ser pega de surpresa, eu vou pegar uma garrafa d'água e sair.)
(Eu vou ligar para a minha tia para verificar se ela está por lá mesmo. Eu espero não dar na pinta.)
(Parece que eu estou com sorte!)


Entrada do Parque


(Ah, ele está ali.)


Castiel: Tudo bem agora? Podemos parar de brincar de esconde-esconde?


Opa... Se você estiver incomodado, pode ir bater na porta dos vizinhos para pedir um copo d'água.
Castiel: Você não muda, sempre imprudente.


(Ele me puxou contra ele para me beijar.)


Castiel: Eu estou curioso para ver como é o seu quarto.


Hum... Não é lá q-que nós v-vamos encontrar água...
(Pronto, agora que deu! Comecei a gaguejar. Eu devo estar parecendo uma idiota) Se eu pudesse, eu me dava vários tapas na cara agora!)
Sala


(Eu estou nervosa...)


Castiel: Fique calma, garota. Parece que você vai desmaiar a qualquer instante.


(E ele, ao contrário, está bem à vontade.)

Eu vou pegar um pouco de água para nós bebermos.
(Quando eu voltei da cozinha, ele estava olhando a sala, com um sorriso nos lábios.)

Qual a graça?
Castiel: Quer ficar mais calma? Eu estou olhando a decoração.


(Próximo)


Castiel: Engraçado, eu nunca imaginei que você morasse em uma casa tão... arrumadinha.


(Eu não resisti e acabei rindo pela escolha do adjetivo.)

É meu pai, minha mãe é menos rigorosa.


Castiel: Eu espero que você não tenha puxado a sua mãe... Eu não quero ser obrigado a morar no porão.


Puxa, fui desmascarada!


Castiel: Talvez eu até goste, quem sabe...


(Ele me olhou tão intensamente que eu senti o meu coração acelerar.)


O-O que achar de irmos no meu quarto?


Castiel: ...


(Por que eu falei isso...??!)


Castiel: Tem alguma mensagem escondida na sua proposta?


N-Não tem nada de especial! Eu falei por falar.


Castiel: Bom, por que não? Eu não vejo a hora de ver como ele é. Eu tenho certeza de que ele é rosa.


Grrr...



(Eu subi as escadas com ele ao meu lado, morrendo de vergonha.)



Meu Quarto


(Eu tossi levemente.)
(Fique calma, é APENAS o rapaz dos seus sonhos no SEU quarto, nada demais...)


Castiel: Ora essa...


Nada de criticas!


Castiel: Calma, eu não disse nada. Você precisa relaxar mais.


Eu sei, só que você também não ajuda muito.


Castiel: Já que você insiste...


(Ele foi lentamente na minha direção, com um grande sorriso nos lábios.)
(Eu tossi baixinho, nervosa.)


D-Digamos que no momento você não está ajudando muito, pelo contrário...


Castiel: E se você me deixasse agir?


(Ele se aproximou ainda mais.)
(Eu dei um passo para trás e bati a cabeça na parede do quarto.)
(Ele colocou a mão esquerda na minha coxa e a direita na parede, ao lado do meu rosto.)
(Eu fechei os olhos e ele deu um beijo no meu pescoço.)


Castiel: E agora?


Mm...



(Ele pegou nas mechas do meu cabelo e seus lábios tocaram atrás da minha orelha.)
(Um arrepio percorreu o meu corpo... Eu me senti ainda mais atraída por ele, eu nunca tinha sentido algo igual, mesmo quando nos beijamos pela primeira vez...)


Mãe: Docete? Cadê você?


(Eu levantei como se tivesse recebido uma descarga elétrica.)


É a minha mãe!


Castiel: Merda...


Vá se esconder em algum lugar!


Castiel: Você está falando sério?


No guarda-roupa!
(Eu o empurrei até o guarda-roupa e fechei a porta.)
(Alguns segundos depois, minha mãe estava batendo na porta do meu quarto.)


Mãe: Você não saiu? Eu pensei que queria aproveitar desse dia tão bonito.


Haa, é... Eu dei uma volta, mas preferi vir aqui para me refrescar um pouco.


Mãe: Por que você está com dois copos na sua mesinha?


(Eu não pude deixar de estremecer.)

Oh, é... Eu bebi duas vezes... na segunda vez eu tinha esquecido que já tinha um copo, haha, desculpe.


Mãe: Não tem nada, eu pensei que você tinha convidado uma amiga, só isso...


Não, não...


Mãe: O que acha de assistimos um filme juntas? Tem tempo que não fasemos isso.


Hum, agora não, eu tenho que fazer meu dever de casa... Quem sabe mais tarde?


Mãe: Está bem, eu não vou te atrapalhar...


Ok...
(Ufa, escapamos por pouco! Agora nós estamos com um outro problema...)


Castiel: *murmura* Ei! Eu estou sufocando aqui dentro.


Sim, eu sei, mas dê um jeito.
Eu vou ver onde minha mãe está e voltarei quando você puder sair sem que ninguém veja.
(Eu estou com o coração batendo acelerado.)
(Que situação complicada.)


Sala


Mãe: Você está de saída?


É, não, não... Eu pensei ter ouvido um barulho lá fora...


Mãe: Ei, ao invés de ficar sem saber o que fazer, que tal me ajudar a arrumar a cozinha.


Mmff...
(Podre do Castiel, ele deve estar se perguntando o que eu estou fazendo...)


Mãe: Não faça essa cara! Eu só estou pedindo um favor.


Eu não disse nada, mãe... Já volto.
(Eu tenho que fazer o trabalho o mais rápido possível!)
(Eu demorei 20 minutos para arrumar a cozinha com ela!)
(Eu estou tão nervosa que me assusto com qualquer barulhinho.)
(Eu sai assim que pude.)
(Eu tenho que ver se ele não está ficando nervoso, sozinho lá em cima.)


Meu Quarto





*murmura* Você ainda está ai?


Castiel: Eu não tenho escolha, a sua janela está muito alta.


Mas um pouco de paciência, eu não vou demorar, eu prometo!
Sala


Mãe: A Agatha tentou me convencer a fazer meditação. Se pelo menos funcionasse com ela...


Ela está fazendo meditação?


Mãe: Digamos que sim. É para canalizar a energia dela...


(Eu segurei minha gargalhada.)


Mãe: Você está procurando alguma coisa?


Hum, Não, não...


Mãe: Eu vou pegar um livro para ler um pouco.


(Próximo)


Mãe: Se você precisar de mim, eu estarei no meu quarto.


Ah, está bem!
(Oba, é agora ou nunca!)



Meu Quarto


Psst! É agora ou nunca! Go, go, Go!


Castiel: Que demora! Por acaso eu tenho cara de ser esse tipo de...


Psiu! Por favor...


Precisamos correr! Siga-me!



Sala


*** Docete?
(Oh, não... minha mãe. O que ela quer agora?)


O que foi?



(O Castiel ficou sem ação.)


*** Tem alguém com você? Eu ouvi vocês.


S-Sou eu... Estou cantando.



(Ele riu baixinho.)

Em frente ao Apê


Foi por pouco...
Por que... Você está sorrindo assim?


Castiel: É a primeira vez que uma garota ousa me tratar assim.


E... você acha graça!
(Eu não estou entendendo mais nada... Eu jurava que ele estava zangado.)


Castiel: Quando você tem uma ideia na cabeça não desiste mesmo.


(Próximo)


Castiel: E eu gosto disso.


(Próximo)


Castiel: Eu sempre gostei.


(Sem pensar duas vezes, eu fui ao encontro dele para beija-lo.)
(Mas eu me afastei rapidamente dele.)

Eu gostei de passar esse tempo com você, mas... Você precisa ir embora antes que alguém nos veja juntos.


Castiel: Você que sabe.


(Próximo)


Castiel: Foi legal. Nós estávamos precisando disso.


Verdade.


Castiel: Até amanhã.


(Terminar a conversa.)

Meu Quarto


(Eu passei o resto do dia no meu quarto.)
(Se não fosse o guarda-roupa, estávamos fritos! Mas pensando bem, até que foi engraçado.)
(Eu me lembro de uma frase que a Rosa me disse no restaurando.)
("Confesse que a vida tem muito mais sabor assim, você concorda?")
(Eu estou completamente de acordo...)
(No dia seguinte, eu acordei de bom humor. Já fazia um bom tempo que eu não acordava assim.)
(Um novo dia está começando e eu estou confiante... Essa semana será melhor do que a anterior.)


Em frente a Escola


Priya: Ei!


Oi, Priya.


Priya: Como foi seu final de semana, foi bom?


(Próximo)
Aconteceram coisas boas e outras nem tanto...
(A Priya balançou a cabeça como se tivesse entendido. Ela não parece querer perguntar mais nada.)


Se eu te contar a parte que não é tão boa, você guarda segredo? Não que seja um segredo de estado, mas eu prefiro não passar por uma fofoqueira.



(Se alguém tivesse dito que eu um dia seria tão franca com ela, eu não acreditaria.)
(Eu contei sobre a amnésia do Lysandre.)
(Ela ficou sem ação, em estado de choque.)


Priya: Que coisa horrível.


Ahh... Não seja pessimista, ele vai recuperar a memória, eu tenho certeza.


Priya: Sinto muito, é que...


(Próximo)


Priya: Se tem alguém que me assusta muito é a possibilidade de alguém perder a memória.


(Próximo)


Priya: As lembranças nos fazem ser o que somos.


(Próximo)


Priya: Inclusive eu conheço alguém que sofre de Alzhelmer. É tão triste ver alguém passar por isso.


Eu imagino...


Priya: Desculpa se piorei a situação.


Não precisa se desculpar, nem sempre podemos falar só coisas alegres.
Digamos que não me foi muito reconfortante...
Eu vejo mais como uma oportunidade de te conhecer melhor.


Priya: Eu fico feliz por você pensar assim.


(Próximo)


Priya: Temos que ir agora. A aula do Savin está prestes a começar.


Ah, eu já tinha esquecido.
(Só assim para fazer com que a semana começa um pouco melhor.)
(Eu tenho certeza que vai ser super interessante.)


Escadaria


Bia: Licença, preciso passar.


(Ela passou pelo grupo de alunos com passos rápidos.)
(A Priya fez cara feia para ela.)


Sala de artes plasticas


Patrick: Senhoritas!


(Próximo)


Patrick: Nós estávamos esperando por vocês.


(Próximo)
(Todo mundo já estava nos seus devidos lugares.)


Priya: Sinto muito pelo atraso, professor.


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Patrick: Não tem problema.


(Próximo)


Patrick: Como vocês podem ver, não restam muitos lugares.


(Próximo)


Patrick: Priya, sente-se ao lado da Kim, ali.


(Próximo)


Patrick: Docete e Bia, vocês podem se sentar ali.


(Ninguém ousou protestar, mas eu estou com vontade.)
(A Bia será minha colega em artes plásticas? Que azar!)


Patrick: Não precisam fazer essa cara!


(Próximo)


Patrick: Uma aula de artes plástica não é algo fixo... É um momento de troca, bem dinâmico.


(Próximo)


Patrick: Vocês não vão passar o tempo todo sentados.


(Eu olhei rapidamente para a Bia.)
(Próximo)


Patrick: Bom.


(Próximo)


Patrick: Primeiro eu gostaria de dizer que eu estou muito feliz em poder trabalhar com vocês.


(Próximo)


Patrick: As obras propostas no nosso evento artístico são de um bom nível e eu tenho certeza que vocês irão progredir rapidamente.


(Eu sorri.)
(Sinceramente! eu fico feliz em ouvir um professor propor algo assim, é bem diferente da postura da Delanay.)


Bia: Mm...


(Se temos que ser vizinhas, pelo menos nessa aula, o melhor é tentar quebrar o gelo.)
(Bom, eu não gostar muito da Bia, mas eu posso tentar me aproximar mais.)


Patrick: A nossa aula de hoje será sobre as cores.


(Próximo)


Ambre: Ah, qualquer sabe o que é uma cor...


(Próximo)


Patrick: Você gostaria de dar a aula no meu lugar, Ambre?


(Com um ar superior, ela fez que não com a cabeça.)


Patrick: Ok, perfeito.


(Sinceramente, parece que nada o atinge. Eu não sei como ele consegue.)


Patrick: Sim, voltamos a aula... Nossa primeira aula será sobre as cores primárias, que...


(A Ambre e suas coleguinhas continuam cochichando no fundo da sala.)


Patrick: Três amigas... E pelo jeito, três tagarelas incorrigíveis.


(Próximo)


Patrick: Três pequenas Eríneas...


(Próximo)


Ambre: Como?


(Próximo)


Patrick: Já que vocês parecem dominar o assunto, por favor, peço que me citem uma cor primária cada uma.


(Próximo)


Patrick: Ambre?


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Ambre: É... o vermelho?


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Patrick: Charlotte?


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Charlotte: Amarelo.


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Patrick: Li?


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Li: Eu sei lá! Branco?


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Patrick: Bom, temos três respostas e apenas uma e meia está correta. Temos muito trabalho pela frente.


(Próximo)


Patrick: No total, temos três cores primárias: O ciano, o magenta e o amarelo.


(Próximo)


Patrick: Combinadas, elas permitem criar a totalidade das cores existentes.


(Próximo)


Patrick: Partindo desde principio, eu vou pedir para vocês completarem um circulo cromático.


(Próximo)


Patrick: Não precisam fazer essa cara! É um teste lúdico, vocês vão ver.


(O Patrick continuou as explicações.)
(O exercício parece bem simples. Nós temos que colocar as cores do arco-iris na ordem exata, pelo menos foi o que eu entendi...)
(Bom, parece simples na teoria, mas na prático?)
(Eu olhei para a Bia.)
(Ela começou a fazer o exercício e parecia concentrada.)
(É melhor eu começar também.)

"Do espaço amarelo ao azul: Amarelo + amarelo + amarelo + ciano
Amarelo + amarelo + ciano + ciano
Amarelo + ciano + ciano + ciano
Do espaço azul ao vermelho: Ciano + ciano + ciano + vermelho
Ciano + ciano + vermelho + vermelho
Ciano + vermelho + vermelho + vermelho
Do espaço vermelho ao amarelo: Vermelho + vermelho + vermelho + amarelo
Vermelho + vermelho + amarelo + amarelo
Vermelho + amarelo + amarelo + amarelo."

(Ah, estou orgulhosa do que fiz!)
(Eu não tenho muita certeza, mas eu acho que eu vou tirar uma nota boa nesse trabalho!)


Patrick: Muito bem, o tempo acabou. Por favor, passem as folhas para mim. Eu irei entregar as notas na próxima aula.


(Próximo)


Patrick: Agora vamos continuar com alguns exemplos mais complexos.


(Próximo)


Patrick: Na arte, as cores utilizadas nunca são escolhidas na paleta por acaso...


(O Patrick fala com tanto entusiasmo que nós estamos completamente concentrados na aula.)
(Eu percebi que a Bia também estava atenta a aula.)


Bia: Engraçada, com toda essa historia sobre as cores, alguns quadros podem ser considerados como poemas.


Não tem sentido nenhum o que você acabou de dizer!
Que bonito isso!
(Eu olhei para ela, surpresa.)


 Bia: O que?


Nada, eu nunca tinha feito essa comparação, mas eu acho que essa é uma comparação bem interessante.


 Bia: Oh, bom... Obrigada.


(Próximo)


Patrick: O que está acontecendo?


A Bia estava me dando a sua opinião sobre as cores.


Patrick: Conte para classe, Bia. Não tem motivo para que sua opinião fique só entre vocês duas.


(Próximo)


Bia: Eu... Eu só disse que maneira de misturar as cores e dar um sentido a elas me faz lembrar dos poemas...


(Próximo)


Patrick: ...


(Próximo)


Patrick: É uma análise muito boa.


(Próximo)


Patrick: Isso se chama sinestesia. É quando planos sensoriais são associados entre si, como quando uma cor lembra uma nota de musica ou uma palavra, por exemplo.


(Próximo)
(Eu confesso que estou impressionado com a Bia.)
(Ela não é muito boa em fazer amizades, mas não é nada burra.)
(Quando o sinal tocou, eu estava com a impressão de ter aprendido muita coisa.)
(Eu estou com um pouco de tempo livre e vou conversar com a Rosa sobre tudo o que aconteceu conosco no final de semana passado.) 


1° Andar


Olá!


Armin: Eu já sei o que você vai me dizer...


Você fez compras!


Armin: Você tem certeza...?


(Próximo)


Armin: Alexy conseguiu me puxar até as lojas... ele consegue isso, em média, três vezes ao ano.


Foi ele quem escolheu o seu traje?


Armin: Não.


(Próximo)


Armin: Eu consegui escolher sozinho.


Você fez bem! E sua escolha combina muito com você!
Eu confesso que gostava mais da sua roupa antiga...


Armin: Obrigada, sem falsa modéstia, eu também acho.


(Terminar a conversa.)


Sala de Ciência


(Mas o que deu em mim para entrar aqui de novo...?)
(Ela vai cair matando em cima de mim, com certeza...)


Professora Delanay: Oh... Você está precisando de alguma coisa? 


Eu... não.


Professora Delanay: Você tem noticia do Lysandre?


(Como ela sabe que eu fui visitá-lo?)


Professora Delanay: Você estava presente no dia do acidente, eu pensei que soubesse alguma coisa.


Eu... Eu fui visitá-lo, sim.
Eu estava lá por acaso, como a senhora, eu imagino.


Professora Delanay: Eu espero que ele esteja bem, foi uma cena horrível.


(A Professora Delanay sentido compaixão por alguém? Realmente, tudo pode acontecer nessa escola.)
Ele está se recuperando aos poucos. Mas tudo foi... bem traumático.


Professora Delanay: Eu imagino.


(Próximo)


Professora Delanay: Bem, agora me dê licença que eu preciso trabalhar.


(No fundo, ela continua a mesma...)


Escadaria


Ambre: O que deu nela?


(Próximo)


Charlotte: Eu não sei, ela deve estar se achando uma intelectual.


(Próximo)


Li: Bom, ela tira boas notas, não?


(Próximo)


Charlotte: Não é grande coisa.


(Próximo)


Ambre: Você nunca gostou muito dela, é verdade.


(Próximo)


Charlotte: Não, está parecendo um chihuahua pedindo atenção.


(Próximo)
(Eu nunca imaginei que a Charlotte pudesse fazer um comentário tão maldoso. E eu acho que sei de quem ela está falando...)


Ambre: Eu não tenho nada contra, ela não é má.


(Próximo)


Li: Sim, eu também gosto dela.


(Próximo)


Ambre: Só que ela tem que parar de se exibir como fez na aula de hoje, foi ridículo.


(Próximo)


Li: Isso é verdade.


(Próximo)
(Elas devem estar falando da Bia. Se ela ouvisse tudo isso, entenderia melhor porque não adianta puxar o saco da Ambre.)


1° Andar


O que você está fazendo aqui sozinha?


Rosalya: Eu preciso pensar...


(Próximo)


Rosalya: Mas você pode ficar, claro!


Hum... Você está pensando no Lysandre?


Rosalya: Sim. Você está surpresa?


(Próximo)


Rosalya: Eu sei que não deveria, mas eu não consigo deixar de me sentir culpada.


(Próximo)


Rosalya: Ele estava perdido, passou poder contar comigo e... eu o decepcionei.


Quer parar de falar bobagens?
Você não o decepcionou, você falou a verdade!
E ele parece ter entendido, eu vi vocês juntos, abraçados, no sábado.


Rosalya: Claro que ele entendeu, estamos falando do Lysandre.


(Próximo)


Rosalya: Só que... Eu não fazia ideia do quanto eu  contava para ele no passado.


(Próximo)


Rosalya: Quer dizer... digamos que eu cheguei a sentir.


(Próximo)


Rosalya: Nós sempre sabemos esse tipo de coisa... claro, se formos honestas consigo mesmas.


Eu não tenho tanta certeza assim...
(Se eu tivesse esse mesmo tipo de intuição, eu tenho certeza que as coisas iriam muito mais rápido na minha vida.)


Rosalya: Mas o que eu não tinha ideia é que era algo mais do que apenas uma atração.


(Próximo)


Rosalya: Ele realmente gostava de mim...


(Próximo)


Rosalya: Ele deve ter sofrido por minha causa.


Você tem que parar de se sentir culpada por ter se apaixonado pelo Leigh.


Rosalya: Não, mas...


(Próximo)


Rosalya: Ele não estava pensando mais nisso há muito tempo, pelo menos foi o que eu entendi...


(Próximo)


Rosalya: Mas, ao perder a memória, ele voltou ao estado do triste apaixonado...


(Próximo)


Rosalya: Se ao menos ele pudesse se lembrar de tudo...


(Ele não sei o que dizer.)
(Todos nós queremos a mesmo coisa!)


Rosalya: Eu confesso que ás vezes eu não consigo acreditar, mesmo antes do acidente ele já era muito esquecido...


(Próximo)


Rosalya: Quantas horas nós passamos procurando o bloco de notas dele... haha.


(Eu fiquei sem ação.)


Rosalya: Bom, eu vou para a aula de português, vai me ajudar a distrair a mente... ou não!


Eu concordo... (Respondi baixinho, mas ela não disse nada.)
(Bloco de notas.)
(O Lysandre anotava todas as suas musicas nele.)
(E algumas musicas estão ligadas a momentos da vida dele!)
(Quer dizer que se ele ler, então quem sabe ele lembre de algumas coisas?)
(Eu não tenho certeza se vai funcionar, mas não custa nada tentar.)
(Agora só falta encontrarmos esse bloco de notas...)
(Bom, deixa eu pensar...)
(Talvez o Castiel saiba onde posso encontrá-lo?)
(É o único que poderia saber esse tipo de coisa.)



Escadaria


Alexy: Ei, para onde você está indo? A aula de português não vai demorar para começar.


Eu sei, mas eu queria conversar com o Castiel antes...


Alexy: Não exagere, você pode aproveitar o final das aulas antes de ficar de namorico por ai!


(Eu fiquei vermelha de vergonha e indignação.)
Para com suas brincadeiras... O caso é sério!


Alexy: Ele foi convocado na sala dos representantes. Você pode esperá-lo, mas talvez não consiga chegar à tempo na aula...


(Puxa, eu espero que ele não esteja metido em problemas...)


Eu vou tentar, obrigada Alexy.


Corredor Principal


(Eu aguardei em frente da sala dos professores, mas o Castiel não apareceu.)
(Eu tive que desistir e ir para a aula.)
(Eu não estou com vontade de ser convocada também...)
(As aulas continuavam, mas nada de achar o Castiel.)
(Eu estou começando a ficar realmente preocupada com ele.)
(Por que essa ausência.)
(Sem o bloco de notas, nada de visita ao Lysandre hoje a noite.)
(Eu vou dar uma volta nas lojas antes de ir para casa.)
(Eu não sou acostumada a fazer isso, mas umas compras só me farão bem!)


Lojas


(Eu entrei em várias lojas do centro da cidade, mas não achei nada que me agradece.)
(Como sempre, a loja do Leigh vai ser a melhor escolha!)
(Será que a Rosa está na loja?)
(Eu entrei na loja, mas vi apenas o Leigh conversando com dois clientes.)
(Ele está com os olhos fundos.)
(Eu decidi não incomodá-lo e dar uma volta na loja.)
(Eu não sei o que escolher.)
(Eu encontrei um traje legal, além de um pijama.)
(Eu não vou poder comprar os dois...)
(Não é que estou precisando de um pijama, mas...)
(Agora que estou namorando o Kentin, eu preciso ser prevenida.)
(Se eu tiver que vestir um pijama na frente dele, que seja algo mais sexy.)
(Eu nunca imaginei pensar assim, mas não tem nada de mais querer agradar o namorado, não?)
(Se eu escolher o traje, eu tenho certeza que pelo menos ele vai ver.)
(Eu não sei o que escolher.)







Traje 1 (70$): Rosalya
Traje 2 (180$): Lysandre


(Bom, vai ser o meu primeiro pijama sexy.)
(No caixa, eu tentei conversar um pouco com o Leigh.)


Leigh: Fico feliz que você achou alguma coisa, não estou muito inspirado esses dias e estamos com poucos modelos novos.


É normal... Você está passando por muita coisa, não exija muito de si mesmo.
(Estou com a impressão que ele nem está me ouvindo mais...)

Bom... Uma boa noite para você e até breve.


Leigh: Sim, boa noite.


(Terminar a conversa.)


Sala


(O Leigh não está nada bem...)
(Eu não posso ficar de braços cruzados.)
(No dia seguinte, eu decidi aproveitar uma aula vaga para falar com o Castiel sobre o bloco de notas do Lysandre.)
(Eu tentei falar com ele ontem, mas o telefone tocou e ninguém atendeu.)
(Bom, ele estava assistindo a aula hoje de manhã, então acho que não vai ser tão complicado assim encontrá-lo.)


Vestiário


Ambre: Ela é muito fofinha, MUITO mesmo. E é tão quietinha...


(Próximo)


Li: Eu gostaria muito de vê-la.


(Próximo)


Ambre: Ela se adaptou bem ao apartamento do meu irmão.


(Próximo)


Ambre: Se bem que o apartamento é muito bom, até eu me sentiria bem nele.


(Próximo)


Ambre: Podem falar dos meus pais o que for, mas eles não são de ficar economizando por bobagem.


(Eu não posso deixar de ferver por dentro.)
(Ela dá a entender que o dinheiro pode comprar o mal que os pais deles fizeram ao Nathaniel... Isso me deixa mais do que irritada.)


Ambre: O que você está olhando?


Nada... (Eu preferi não ficar mais por perto.)
E o que você tem a ver com isso?
Você. O espetáculo em pessoa.


Sala de Aula B


Priya: Obrigada.


(Próximo)


Patrick: Não desanime, você tem a chave para o sucesso.


(Próximo)


Priya: Se o senhor acha...


(O Patrick sorriu para mim antes de sair da sala.)


Está tudo bem, Priya?


Priya: Não muito.


(Próximo)


Priya: Eu sou péssima em artes plásticas. É a primeira vez que uma aula me preocupa tanto.


Você está falando sério? Nós tivemos apenas uma aula com o Patrick.


Priya: Eu sei, mas eu fui péssima no exercício do circulo cromático. Quando se trata de pegar um pincel ou um lápis de cor, eu dico bloqueada, não sei porquê.


Você já pensou em pedir umas aulas para a Violette?Não podemos ser bom em tudo.Eu tenho certeza de que você vai progredir rapidamente!


 Priya: Quantas vezes eu vou ter que repetir que eu não sou a miss perfeição?


Eu estou apenas brincando, não leve a sério.


Priya: Hum...


(Próximo)


Priya: ...


(Próximo)


Priya: Você quer apostar?


É...
(Ela tirou uma folha branca da bolsa com um gesto brusco.)


Priya: O que você quer que eu desenhe?


(Ela me pegou de surpresa, eu não sei o que pedir...)


Priya: Vá, diga qualquer coisa. Estou pronta para o desafio.


Desenhe um carneirinho.
(Eu não disse mais nada, consciente do nível da minha sugestão...)
(Eu pensei que a Priya iria me mandar catar coquinho, haha.)


Priya: Haha, você é engraçada, Docete.


(Próximo)


Priya: Mas o carneiro é muito fácil. Pense em algo mais criativo.


Eu sei lá...


Priya: Eu preciso de um tempo, um local, um contexto...


Um gato no barco tocando clarinete em um tempo nublado.


Priya: Haha, nada mal!


(Ela pegou a caneta e começou a desenhar.)
(Ela parece tão concentrada... Eu não consigo imaginá-la sem sem capacidade para desenhar.)
(Ela pegou o material de pintura. O que ela está fazendo...?


Priya: Não vale olhar, hein? Eu vou te mostrar quando tiver terminado.


(Eu concordei com um sorriso.)
(Ela é tão fofa levando tudo tão a sério assim...)
(Eu esperei uns cinco minutos para ver uma obra de arte, quando finalmente...)


Priya: Aqui está!


Nossa mãe...

Resultado de imagem para imagem ep 32 amor doce



Priya: Ah, está vendo? Confesso que está horrível.


É...

... bonitinho.
... surpreendente.
... abominável. 


Priya: Você é uma péssima mentirosa, Docete.


Sim, está certo, é...


Priya: É um desastre completo.


Nós deveríamos colocar isso na sala de artes plásticas.


Priya: Oh, legal!


Falando sério... Eu não sei se o Patrick vai gostar disso aqui.


Priya: Eu confesso que ele não merece isso, coitado.


(Próximo)


Priya: Tome para você, vai ser uma boa lembrança, haha.


Haha, hum... É gentileza sua.
(Ela piscou para mim antes de sair da sala.)
(Pelo menos terei algo para colocar no meu armário da escola.)
(Eu mereci depois de ter provocado tanto a Priya.)

Biblioteca


(O Armin parece bastante concentrado...)
(Ele está digitando algo e parece bem aplicado.)
(Eu não acredito que ele esteja fazendo o dever de casa.)

Ei!


Armin: O q-que?


(Ele empurrou a cadeira bruscamente e ela se chocou comigo.)

Ai!


Armin: Oh, desculpe, Docete. Eu não te vi...


Hum... Eu acredito... (Eu massageei o meu joelho e fiz uma careta.)
(Eu olhei para a tela e percebi que o Armin estava hipnotizado pelo que via.)


O que você está fazendo?
O que você está tentando esconder?
Oh, desculpe, eu estou incomodando?


Armin: Você é muito perspicaz para uma aluna comum.


Talvez porque eu não seja uma estudante comum.


Armin: Pode ser mesmo.


(Próximo)


Armin: O que eu estou fazendo não tem nada a ver com você, pode ir embora.


(Terminar a conversa.)
1° Andar


(A Bia está falando no celular.)
(Eu nunca a vi tão feliz.)


Bia: Nem eu...


(Próximo)


Bia: ...


(Próximo)


Bia: Haha, pare! Não vou fazer mesmo...


(Próximo)


 Bia: Não, nem adianta falar desse jeito...


(Próximo)


Bia: Você é um bobo...


(Com quem ela está falando desse jeito?)
(Mesmo morrendo de curiosidade, acho melhor não ficar mais tempo aqui.)


Sala de Ciências


Ola!


Kentin: Olá, Docete.


Você viu o Castiel por acaso?


Kentin: Não e é melhor para ele!


C-Como?


Kentin: Quanto mais o tempo passa, mais ele me irrita... Eu não aguento mais essa mania que ele tem me menosprezar. 


Ei, não precisa gritar comigo, eu não tenho culpa...
Fique calmo, eu nem sei do que você está falando.
O que ele fez para te deixar nesse estado?


Kentin: Sinto muito.


(Próximo)


Kentin: Eu detesto quando me tratam como se eu ainda fosse o antigo Kentin.


Nesse caso, você deveria reagir com mais calma.


Kentin: Se ele perceber que as provocações não te incomodam, ele vai acabar parando.


Kentin: Hum...


(Eu pensei que ele iria se zangar, mas...)


Kentin: Você tem razão.


(Próximo)


Kentin: Eu tenho tendência a agir sem pensar.


(Terminar a conversa)


Pátio 


(Bom, eu acho que o Castiel não está na escola.)


Iris: Eu posso te ajudar Docete Você parece perdida?


Haha, não diga isso me lembrei de quando eu cheguei na escola.


Iris: Aconteceu tanto coisa depois disso.


Sim... (Eu sorri nostálgica)
Eu estou procurando o Castiel, mas parece que ele foi embora.


Iris: Não, eu o vi descendo o porão não tem nem dois minutos.


Verdade? Ah, muitíssimo obrigada, Iris.


Iris: Não tem de quê.


(Terminar a conversa.)


Porão


Ah, finalmente eu te achei!


Castiel: Eu sabia que você não podia mais viver sem mim.


(Ele pegou no meu pulso e me puxou contra ele.)
Não, Castiel, eu tenho algo importante para fazer.


Castiel: Oh, o que você fez?


Tem a ver com o Lysandre.


Castiel: Oh... Você foi visitá-lo novamente?


Não, eu preciso fazer algo antes.


Castiel: Do que você está falando?


Eu queria levar o bloco de notas para ele.
Sabe, aquele bloco onde ele coloca as inspirações das musicas...


Castiel: Aquele que ele vive perdendo?


Exatamente. Você sabe onde ele pode ter guardado?


Castiel: Que ideia, por quê eu saberia?


Porque você é o melhor amigo dele!Porque você não é tão distraído quanto ele!Porque você não está sofrendo de amnésia!


Castiel: Hum...


Você passava bastante tempo com ele, principalmente com relação a musica. Eu pensei que talvez...


Castiel: Não precisa insistir, eu entendi. Procure no armário dele.


Oh... (Eu sou mesmo uma idiota! Por que eu não pensei nisso antes?)
Você tem razão, eu vou procurar por lá.
Você... Você não quer ir comigo?


Castiel: Eu bem que gostaria, mas para evitar problemas, o melhor é ficar tranquilo no momento.


Eu fiquei sabendo que você foi convocado na secretaria ontem... O que aconteceu?


Castiel: Eu tirei uma boa nota em Geografia e o professor Faraize pensou que eu tinha colado na prova.


Serio?


Castiel: Foi, eu tive que responder uma serie de perguntas da aula pra eles acreditarem em mim.


Que absurdo! Sem prova nenhuma... Você deveria ter reclamado.


Castiel: Quer saber? Eu não estava nem aí. E fiquei até feliz por baixar a bola deles.


Eu imagino.


Castiel: Isso não significa que eles pararam de ficar de olho em mim. Se eu quero sair dessa escola com um diploma, o melhor é evitar mais problemas.


(Próximo)


Castiel: Você me conta depois se sua ideia funcionou?


Sim, claro.
(Eu segui o conselho do Castiel...)
(Eu esperei até o final do dia para tentar abrir o armário do Lysandre.)
(Eu esqueci de pergunta ao Castiel se ele sabia a senha... Se bem que eu tenho quase certeza que o Lysandre não contaria isso pra ninguém.)
(Eu tenho que ir agora.)


Pátio


(Hum, bom...)
(Não vejo ninguém por perto, preciso aproveitar esse momento.)
(Eu acho que sei qual é o código... Ele é simples, mas também o Lysandre não é o tipo de pessoa que escolhe algo complicado, ele pode esquecer.)
(O código deve ser...)


12342211
0230


(Viva! Eu acertei, o Lysandre colocou a sua data de nascimento.)
(Ainda bem que eu tenho uma boa memória.)
(Eu comecei a procurar no armário do Lysandre.)
(Que bagunça aqui dentro...)
(Mas de tanto procurar entre as canetas e as apostilas, eu acabei encontrando.)


O bloco de notas!


Professor Faraize: O que houve?


(Eu dei um pulo!)


Professor Faraize: Docete, o que a senhorita ainda está fazendo aqui?


Eu só estava pegando minhas coisas no meu armário, professor.


Professor Faraize: Está tarde, você tem que ir embora, a escola vai fechar as potas daqui a pouco.


Oh, sim, estou indo.
(Eu sai rapidamente sem nem olhar para trás.)
(Eu tenho que andar rápido para dar tempo de entregar o bloco de notas para o Lysandre hoje mesmo.)


Ponto de Ônibus


(Eu paguei a minha passagem com o coração acelerado.)
(Finalmente eu tenho em mãos um meio de ajudar o Lysandre. Quer dizer, eu espero...)
(Mas o meu insisto me diz que eu estou prestes a conseguir.)
(Eu tive que fazer o máximo para não cair na tentação de folhear o o bloco de notas durante o trajeto.)
(Eu estou com vontade de verificar se o meu plano vele a pena.)
(Mas eu não quero correr o risco de deixar o Lysandre com raiva.)
(Não vou piorar ainda mais a situação...)
(Eu segurei com força o bloco de notas e entrei no hospital.)


Recepção


(O que vão me dizer dessa vez?)
(O Lysandre está com o médico?)
(A família dele está no quarto?)


Enfermeira: Olá.


Olá...
Eu vim ver o Lysandre.


Enfermeira: Pode ir.


(Sério?)
Obrigada...
(É bom de mais para ser verdade.)


Quarto 2


(Ninguém.)
Eu sabia...
(Eu não pude deixar de falar em voz alta.)
Nesse hospital tudo é complicado!
(Será que aconteceu algo com o Lysandre?)
(Talvez eles o levaram até o bloco operário e a enfermeira não estava sabendo?)
(Docete, fique calma...)
(Eu estou muito sensível com essa história de bloco de notas...)
(Eu me sinto como se estivesse uma soma importante de dinheiro nas mãos e devesse colocá-la em um local seguro o mais rápido possível.)
(Eu tenho que encontrar o Lysandre!)


Corredor


(Olha quem está aqui...)
(Será que a Socorro está de bom humor hoje?)

Olá...


Socorro: Olá, Eu posso ajudar?


(Inacreditável!)

A senhora sabe onde eu posso encontrar o Lysandre? É um paciente que...


Socorro: ... foi atropelado, eu sei.  Sinto muito, mas não é o meu paciente, eu não sei onde ele possa estar.


Oh... Ok.
(Ela pode parecer mais simpática, mas não conseguiu me deixar mais tranquila.)


Elevador


Doutor, por favor...


(Ele virou as costas e saiu rapidamente.)
(Talvez seja uma emergência...)
(Por favor, não seja com..)


Elevador



Ah, achei você... Eu estava preocupada.


Lysandre: O que houve?


Você não estava no quarto e, por um momento, eu pensei que tinha acontecido alguma coisa...


Lysandre: Os médicos me autorizaram a andar pelo hospital. Eu não posso perder o habito de caminhar.





Sim, além disso, só vai te fazer bem.

(Eu sorri mais tranquila.)

Eu vim aqui para te entregar algo.


Lysandre:  É mais um presente? Não precisava, é muito...


Não é bem um presente, é mais um... Hum, eu acho melhor conversarmos no quarto.


(Terminar a conversar.)


Quarto 2


(O Lysandre deu um suspiro e deitou-se.)

Está tudo bem?


Lysandre:  Não se preocupe, eu só preciso de um pouco mais de tempo para me recuperar.


(Eu não consigo deixar de me preocupar...)

Então, como vai você desde a última vez que nos vimos?


Lysandre: A Rosa veio conversar comigo ontem e acabei me lembrando de algumas coisas.


Verdade?


Lysandre: Sim!


(Próximo)


Lysandre: Ela me falou um pouco da escola.


(Próximo)



Lysandre: Eu acabei me lembrando do show que eu, o Castiel, o Nathaniel e a Iris fizemos.


Oh...
Você não esqueceu a Iris?


Lysandre: Eu e a Rosalya chegamos a uma conclusão. Eu me lembro dos alunos mais antigos, mas não dos mais novos.


Você lembra do Armin?


Lysandre: Esse nome não me diz nada...


Alexy?


Lysandre: Também não... Mas a Rosa me falou dele.


Kentin? Priya?


(Ele fez que não com a cabeça.)


Você não esqueceu apenas de mim...


Lysandre: Não mesmo.


(Eu respirei profundamente.)
Então... Eu achei algo que poderá te ajudar a recuperar a memória.
(Eu entreguei o bloco de notas para ele, timidamente.)


Lysandre: Meu bloco de notas...


Eu pensei que se tivesse algo que pudesse te ajudar a recuperar a memória, esse algo só podia estar anotado aqui dentro. Eu não li, mas eu sei que você anotava as suas músicas aqui. Talvez algumas das musicas estejam ligadas a uma lembrança perdida.)
(O Lysandre tocou na capa com as pontas dos dedos.)


Lysandre:  Eu estou com receio...


Talvez você ainda não esteja preparado.
Você prefere ficar sozinho?
Não tenha medo, você não está sozinho.


Lysandre:  Não, você pode ficar. Eu gosto da sua companhia.


(A amnésia do Lysandre lhe faz dizer coisas desconcertantes, mas nesse caso, eu gostei.)
(Eu aguardei em silêncio enquanto ele percorria as páginas do bloco de notas.)
(Eu estou tremendo de tanta emoção.)
(Após alguns minutos, ele levantou a cabeça.)
(O rosto dele não transmitia nenhuma emoção.)


Estranho...


(Próximo)


Lysandre:  ...


Sim...?


Lysandre:  Minhas últimas anotações... Eu reconheço o meu estilo de escrita, no entanto... Eu tenho a impressão de estar lendo o texto de um completo estranho.


(Eu senti um aperto no coração.)
Eu... Eu estava certa de que iria funcionar. Eu sinto muito...


Lysandre: Não é culpa sua, a ideia é boa, mas a minha memória resiste um pouco.


(Próximo)


Lysandre: Eu vou continuar lendo, talvez algumas lembranças acabem voltando.


Ok.
Você quer que eu fique aqui enquanto você lê?


Lysandre: Hum, não se preocupe. Alguns textos são pessoais, eu prefiro tentar juntas os pedaços da minha memória sozinho.


Eu entendo... Eu vou te deixar. Está tarde, meus pais vão ficar preocupados.

Lysandre: Claro. Muito obrigado pela sua ajuda.


É normal, nos vemos em breve.


Lysandre: Sim, tenha uma boa noite.


(Terminar a conversa.)


Corredor


(Eu estou arrasada.)
(Eu não posso mais tentar me enganar.)
(Eu não posso fazer nada.)


Hospital


(Eu fui até o ponto de ônibus, perdida nos meus pensamentos sombrios, enquanto o sol desaparecia no horizonte.)
(Quando eu comecei a procurar a minha passagem de ônibus na minha bolsa, eu me dei conta que alguma coisa estava faltando...)
(Minhas chaves!)
(Que idiota eu sou... Elas devem ter caído no hospital.)
(Quando eu tirei o bloco de notas da bolsa.)
(Eu não acredito, eu vou ter que voltar lá.)


Recepção


(Não tem mais ninguém na recepção...)
(Eu não sei se é normal.)
(Esse silêncio me dá calafrios.)


Corredor


(Não tem ninguém mesmo...)
(Onde estão as minhas chaves?!)


Quarto 2


(As minhas chaves estão aqui, mas o Lysandre desapareceu...)
(Eu estou começando a ficar angustiada, não é normal...)
(Uma hospital vazio assim não consegue deixar ninguém tranquilo.)
(Parece que estou ouvindo alguém falando no corredor.)
(Docete, fique calma, você não é mais uma criança.)
(A porta do quarto se abriu com um ruído estridente.)
(??? O que é isso? Parece...)

U-Um fantasma?!


(Eu fiquei paralisada e não percebi que tinha falado em voz alta.)


Lysandre:  Um fantasma?


(Ele olhou fixamente para mim.)


Lysandre:  ...


(Isso durou alguns segundos.)


Lysandre:  Docete...


(Esse jeito de falar o meu nome... No mesmo instante, eu soube que eu significava alguma coisa para ele.)
(Ele está me olhando do modo diferente, parece que...)


Lysandre...


Lysandre:  Eu me lembro, eu...


(Próximo)


Lysandre: Eu esqueci tantas coisas.


(Eu dei um passo na direção dele, tocada pela emoção que estava estampada em seu rosto.)


Socorro: O que está acontecendo aqui?


(Próximo)


Socorro: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!


(O Lysandre e eu demos um pulo assustados.)


Socorro: Não é hora de visita! Saia daqui imediatamente!


Por favor, deixe eu ficar apenas um min...


Socorro: Saia, por favor! Você não é da família e não tem nada que fazer aqui uma hora dessa.


(O Lysandre não reage...)

Está bem, eu vou sair, mas você deveria parar de gritar assim, você não percebeu que ele está em choque?


Socorro: ...


(Ela pegou o Lysandre pelo braço e o levou até a cama.)


Socorro: Eu cuido dele, pode ir tranquilamente.


...


(Sinceramente, eu não consigo entender essa enfermeira...)


Hospital


(Eu peguei o ônibus, um pouco desorientada.)
(Foi como se a Socorro tivesse me acordado no meio de um sonho.)
(Esse momento que eu vivi com o Lysandre foi...)
(Ei tive a impressão de reviver o nosso primeiro encontro.)
(E eu tenho certeza de que isso ajudou na recuperação da memória.)
(Mas se ele se lembra de mim... Ele vai se lembrar do restante? Da Nina? Da Rosa? Ou pior, do pai doente?)
(Eu acho que qualquer um ficaria perdido com tanta informação.)
(Ao chegar em casa, eu não precisei me justificar pelo atraso aos meus pais.)
(Eles deixaram um recado na coxinha avisando que tinham ido ao cinema, como dois pombinhos.)
(Não podia ter acontecido em melhor hora...)
(Eu ainda não estou com vontade de contar o que está acontecendo.)
(No dia seguinte, eu acordei com uma sensação estranha.)
(Eu estou completamente obcecada pelo Lysandre e pela expressão no rosto dele, pareceu que ele me reconheceu.)
(Parece loucura, visto o estado dele, mas eu fico até pensando que ele vai aparecer na escola hoje...)
(Ele pode querer vir conversar com a Rosa...)
(Vamos, Docete, levante-se ou vai chegar atrasada...)


Ponto de Ônibus


(Olha só...)
(É besteira minha, mas eu sempre pensei que a Bia não tivesse amigos fora da escola...)
(Ou talvez, nenhum amigo...)
(Vê-la acompanhada de um rapaz é surpreendente.)
(Talvez seja o irmão dela.)


Samuel: Eu já te disse o quanto você é bonita?


(??!!)


Bia: Mais de dez vezes, eu acho... Mas eu gosto.


(Próximo)


Samuel: Eu te acompanho aqui mais tarde, tudo bem?


(Próximo)


Bia: Sim, claro.


(O rapaz se curvou para beijá-la com uma determinação irresistível.)
(Eu não acredito! A Bia tem um namorado!)
(Se alguém me contasse, eu não acreditaria.)


Samuel: Até mais tarde, Bia.


(Próximo)


Bia: Eu vou sentir sua falta.


(Próximo)


Samuel: Eu também.


(Eu não consigo acreditar.)
(Mesmo se alguém tivesse conseguido me convencer de que a Bia estava saindo com alguém, eu nunca teria imaginado um rapaz com um visual tão... Diferente.)

(Além disso, ele parece um pouco mais novo do que ela...)
(Onde será que eles se conheceram?)


Li: Não, eca!


Ambre: Isso é uma piada?


Charlotte: Que horror!


(Próximo)
(Oh, não...)


Ambre: Que vergonha de você, Bia.


(Próximo)


Ambre: Saindo com um garoto, você ficou louca?


(Próximo)


Charlotte: Sem falar na roupa dele, fala sério, minha retina está pegando, fogo!


(Próximo)


Li: Onde você está com a cabeça?


(Próximo)


Bia: Eu... Hum...


(Próximo)


Ambre: Sinceramente, como você quer que eu continue andando com você após isso?


(Próximo)


Charlotte: Você não escolheu bem, ridículo.


(Próximo)


Bia: Mas... eu gosto dele.


(Próximo)


Li: Você tem um gosto estranho.


(Próximo)


Ambre: Sinto muito, mas eu não posso aceitar isso.


(Eles acham que são rainhas mesmo, que três insuportáveis!)


(Eu sei que a Bia não vai com a minha cara, mas eu não posso deixá-la passar por isso sozinha, é injusto.)
(Eu me recuso a me meter, eu não estou com disposição para enfrentar esse trio de pestes, principalmente para defender alguém como a Bia.)

Quem vocês pensam que são?! Deixem-na em paz!


Ambre: Como você é insuportável se metendo na conversar dos outro assim!


(Próximo)


 Charlotte: Não se meta!


(Próximo)


Li: Pois é, vá cuidar da sua vida.


Vocês não percebem o quanto estão machucando a Bia?
Vocês acham divertido tratar os outros assim?


Ambre: Eu nem deveria me dar ao trabalho de me justificar, mas já que você insiste, nós estamos falando isso para o bem dela.


Mas quem é você para decidir o que é bom para ela? Ninguém!


Ambre: Eu...


Você é apenas uma pretensiosa cujo ego vai acabar explodindo.


Ambre: ...


(Próximo)


Charlotte: Você está se sentindo muito segura... Acho que já faz um bom tempo que nós não cuidamos do seu caso.


Você pode continuar se fazendo de mafiosa na escola, Charlotte, mas saiba, mas saiba que comigo não cola mais.
Suas vidas devem ser bem tristes para que vocês sintam essa necessidade de tentar estragar a vida dos outros.
Vão tentar fazer algo mais construtivo por hoje, para variar!


Ambre: Vocês duas não perdem por esperar, isso não vai ficar assim.


Sei, vou esperar sentada.


Bia: N-Não, Ambre, espere...


(Eu suspirei, chocada.)
(Como ela ainda quer seguir a Ambre depois de ser tratada dessa maneira?)


Bia: Você...


(Eu já percebi que ela vai querer brigar comigo...)


Bia: Você...


(De repente ela começou a chorar e correu em direção da escola.)
(Eu sinto pena e não consigo nem me imaginar no lugar dela.)
(Bom, eu tenho que ir para aula de ciências agora.)
(Eu nunca senti tanta falta de motivação.)



Corredor 2


Melody: Você sabia que a Bia tinha um namorado?


O quê?


Melody: A Ambre acabou de me contar.


(Próximo)


Melody: E eu que pensava que éramos amigas. Ela nem me contou.


(Talvez porque ela sabia que você iria contar para todo mundo.)


Melody: Bom, se ele for tão jovem quanto a Ambre diz, talvez ela estivesse com vergonha de dizer.


Você não está com ciúme por acaso?
Talvez ela não queria contar para ninguém... Muitas vezes temos segredos que não queremos nem contar para os amigos mais próximos.
Eu não sei...


Melody: Você tem razão.


(Próximo)


Melody: Nesse caso, é uma pena para ela, pois a Ambre decidiu contar para todo mundo...


(Coitada da Bia...)


1° Andar


(Os alunos entraram na sala de ciências aos poucos. Eles parecem mais agitados do que o de costume...)


Nathaniel: Docete? Você sabe o que aconteceu com a Bia?


(Oh, não, de novo não...)


Nathaniel: Ela acabou de passar por mim e não parecia nada bem...


É um pouco delicado, e por cauda da...
(Talvez seja melhor ficar calada, falar sobre a Ambre e com o Nath e sempre arriscado.)


Nathaniel: Nem precisa falar mais, eu imagino que o problema todo cabe em um só nome?


Sim, quer dizer, digamos que cabe em três nomes.


Minha irmã e as lacaias dela, não?


(Eu concordei com a cabeça.)
(No mesmo instante, a professora Delanay apareceu.)


Professora Delanay: Minha aula é na sala e não no corredor, entrem.


(Nós obedecemos sem dar um pio.)

Sala de ciência 


(Quando eu entrei na sala de ciências, a atmosfera estava pesada.)
(Alguns alunos conversavam entre si olhando para a Bia sem nenhuma discrição.)
(A Bia parecia ainda mais sozinha sem o Lysandre, com quem ela formava dubla na aula de ciência.)
(Com os olhos cheios de lágrimas, ela tentava olhar para outra lado.)
(Eu estou triste por ela...)


Professora Delanay: Silêncio, por favor.


(Próximo)


Professora Delanay: Abram o livro na pagina 73.


(Próximo)


Professora Delanay: Leiam o primeiro parágrafo , vocês têm cinco minutos.


(Todo mundo começou a ler em silêncio.)
(Enquanto eu tentava me concentrar, eu ouvi cochichos cada vez maus altos vindo do fundo da sala.)
(De repente, uma voz desagradável quebrou o silêncio que estava na sala.)


... FEIO demais!


(Próximo)


Professora Delanay: O que é isso?


(Eu ouvi um soluço e um barulho de cadeira arrastando no chão.)
(Antes que alguém pudesse reagir, a Bia saiu da sala, chorando.)


Professora Delanay: O que está acontecendo?


(Silêncio total.)
(Engraçado, na hora de assumir, ninguém aparece.)
(Eu levantei a mão.)

A Bia não está se sendo bem hoje e eu acho que deveríamos deixá-la um pouco a sós.)


Professora Delanay: Oh...


(Próximo)


Professora Delanay: Eu não posso deixar um aluno sozinho durante a minha aula.


(Próximo)


Professora Delanay: Vá encontra-la e leve-a a enfermeira, por favor.


Está bem. ( Eu tinha que abrir a minha boca.)


Professora Delanay: Alguém mais para acompanhá-la?


(Próximo)


Professora Delanay: ... visto o que aconteceu nos últimos dias.


(A Melody e a Peggy levantaram as mãos ao mesmo tempo.)


Professora Delanay: Você.


(Ela designou a Peggy com um levantar de queixo.)


Melody: Mas professora, eu sou a representante e...


(Próximo)


Professora Delanay: Vamos fazer silêncio agora, não vamos ter que parar o dia todo tratando disso.


(Eu e a Peggy saímos da sala sem pensar duas vezes.)


Escadaria


Peggy: Você está sabendo da história?


Do que você está falando, Peggy?


Peggy: Haha...


(Próximo)


Você deveria parar de ficar tão na defensiva quando eu te pergunto algo.


(Próximo)


Peggy: O que a Bia tem? O namorado dela é tão feio assim? Ele é um garoto de 13 anos? Eu não entendi tudo...


Olha, eu não vou comentar nada sobre o físico dele. Eu não sei qual a idade dele, talvez quinze...?
É a vida dela, a Ambre e as pestes de suas seguidoras não gostam da escolha, mas eu não sei porque elas têm que se meter assim. Eles não deveriam tê-lo visto, nem eu. Por isso, não piore a situação dela escrevendo um artigo!


Peggy: Ei! Eu não disse que iria escrever um artigo, acalme-se.


(Próximo)


Peggy: Eu não me meto mais na vida pessoal de ninguém... pelo menos no que diz respeito ao jornal.


(Próximo)


Peggy: Por mais estranho que possa te parecer, eu estou preocupada com a Bia.


(Próximo)


Peggy: Não posso dizer que gosto dela, mas a carinha triste que ela fez me deu pena.


(Eu senti o mesmo...)


Peggy: Bom, temos que encontrá-la rapidamente.


(Terminar a conversa.)


Ginásio


(O Boris está conversando com um grupo de alunos do 1° ano.)


Boris: Quem rasgou a rede de vôlei?!


(Será que ele está falando da rede que eu e a Priya rasgamos?!)

*murmura* Vamos, Peggy...


Peggy: O que deu em você? Você não quer procurá-la no vestiário?


Sim, mas rápido...


Peggy: Onde será que ela se escondeu?


Ela não deve estar querendo a ajuda de ninguém.


Peggy: Espere, silêncio.


(Ele colocou o dedo na boca e ficou tentando ouvir algo.)


Peggy: Você não está ouvindo nada?


Não...
(Mas prestando atenção, eu consegui ouvir alguns sons.)
(Alguém está fungando.0
(Nós nos olhamos e fomos até onde ficavam os chuveiros.)


Bia: Q-Quem está ai?


A professora Delanay nos pediu para levar você até a enfermeira...


Bia: Não, vão embora! Eu não preciso ir na enfermeira, eu quero ficar sozinha.


(Próximo)


Peggy: Não seja ridícula, não vamos deixá-la sozinha nesse vestiário.


(Próximo)


Bia: E-Eu tenho que pensar no que eu vou dizer para o Sam.


(Próximo)


Peggy: Sam?


Peggy...


Bia: Samuel é o meu...


(Próximo)


Bia: Vocês vão acabar sabendo mesmo, ele é o meu namorado.


(Próximo)


Peggy: A Ambre está zombando de você por causa dele?


(De repente a Bia parou e olhou para a Peggy com os olhos cheios de lágrimas.)


Bia: V-Você... Vá embora!


(Próximo)


Peggy: O que foi...?


(Próximo)


Bia: Eu sei muito bem o que você está pensando, você quer escrever um artigo sobre mim!


(Ela começou a chorar mais uma vez.)


Não chore, a Peggy prometeu não escrever nada no jornal dela.
Não é mesmo, Peggy? (Eu olhei para ela aguardando uma resposta.)


Peggy: Claro, eu prometo, meu objetivo não é fazer as pessoas sofrerem, ao contrário do que vocês estão pensando.


(Próximo)


 Bia: Eu...


(Próximo)


Bia: Eu quero continuar com o Sam, mas não quero que a Ambre deixe de falar comigo...


(Ela começou a chorar tão forte que eu fiquei com receio dela começar a passar mal.)
(Eu me lembrei do dia do acidente na sala de ciências...)

Bom, não vamos ficar aqui, você precisa respirar um pouco.


Bia: Eu não quero sair! Tem muita gente lá fora, todo mundo vai zombar de mim!


Todo mundo está assistindo aula, venha.
(Eu a peguei pelo braço, com firmeza.)
(Nós saímos em direção ao pátio e a Peggy continuou nos seguindo.)





(Nós ficamos alguns minutos tentando acalmar a Bia.)
(Aos poucos, ela parou de chorar.)


Bia: Eu não posso deixar o Sam, eu ficaria muito triste.


Ninguém te obriga a fazer isso, você que decide com quem namora.


Peggy: Andar com a Ambre parece ter sido a pior escolha que você fez na sua vida, se quer saber a minha opinião.


(Próximo)


Peggy: Eu não conheço o seu Samuel, mas...


Impossível ele ser pior do que a Ambre...


Bia: Vocês não entendem...


Então explique, o que você acha tão interessante assim na Ambre?


Bia: Ela é carismática.


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Peggy: Como?


O que? (Ela está falando sério?)


Bia: Vocês reagem assim porque não gostam dela.


(Próximo)


Bia: Ambre não deixa ninguém indiferente, pelo menos ela não é... sem graça.


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Peggy: Você está fazendo uma pegadinha com a gente, não é isso?


(Próximo)
(Eu olhei para a Bia.)

Ao dizer isso, você está pensando em mim?


(Ela deu de ombros.)


Bia: Eu vou ligar para a minha mãe e perguntar se ela pode me levar para casa.


(A arte de evitar o assunto...)


Peggy: Mesmo assim, você tem que passar na sala da diretora antes...


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Bia: Sim, eu vou.


(Ela começou a andar e eu pensei que ela não iria dizer mais nada.)


Bia: Obrigada por virem me procurar.


(Um obrigada vindo da Bia? Ganhei na loteria!)


Peggy: De nada, é normal.


Sim, volte para casa e descanse.
(Ela fez um sinal positivo com a cabeça e foi até a sala da diretora.)
(Eu passei o restante do dia pensando em tudo isso.)
(O comportamento da Ambre e a aflição da Bia não me deixam indiferente.)
(E isso me deixa mais tranquila quanto a decisão de deixar a minha relação em segredo.)
(Eu não suporto essa maneira que as pessoas têm de julgar os casais.)
(Qual o problema da Bia sair com o Pedro, Paulo, Jaime ou um anão com uma perna só?)
(Se a Ambre faz esse drama por isso, imagine a reação dela quando descobrir que eu estou saído com o rapaz que ela ama desde pequena!)
(Talvez eu esteja errada em me preocupar com o que ela possa dizer...)
(Mas eu ainda não estou pronta para isso.)
(Eu preciso pensar bem sobre tudo o que aconteceu.)
(E conheço alguém que também precisa conversar...)
(Eu não tive a oportunidade de conversar com a Rosa desde o Hospital.)
(E eu quero que ela saiba o que aconteceu ontem.)
(Eu não estou mais de castigo, vou convidá-la para dormir lá em casa.)
(Eu tenho certeza que fará um bem danado para nós duas.)
(Eu preciso encontrá-la antes que ela vá para casa.)

Sala de aula A


Nathaniel: Todo mundo pode!


(Próximo)


Kim: Você diz isso porque eu era um caso perdido, não é mesmo?


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Nathaniel: Pare de fazer cara feia, você não tem mais motivo para se chatear. Você conseguiu melhorar bastante e tudo bem rápido.


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Kim: Sim, além disso, eu sobrevivi à personalidade difícil do meu professor!


(Próximo)


Nathaniel: Eu falei que você não tinha mais motivos para se chatear, mas não disse para ficar tão cheia de confiança. Tenha cuidado com o que diz....


(Próximo)


Kim: Eu estou brincando, você também melhorou muito, haha.


(Próximo)


Nathaniel: O que você quer dizer com isso?


(Próximo)


Kim: Você melhorou pra caramba, está mais descontraído.


(Próximo)


Nathaniel: Oh....


(Próximo)


Nathaniel: Pois saiba que ouvir isso me deixa feliz "pra caramba".


(Próximo)


Kim: Se algum dia alguém tivesse dito que eu ouviria você falar assim, eu não acreditaria.


(Eu segurei o riso.)
(Pelo menos, do lado deles, tudo está indo bem.)
(Eu estou feliz pela Kim.)
Corredor Principal


Priya: Eu espero que você tenha colocado a minha obra de arte em um quadro exposto na sua sala.


Sim, claro. Meus pais gostaram especialmente da delicadeza dos traços.
Haha, não... Mas eu guardei no meu armário!
Gente, não, que horror!


Priya: Verdade? Você é uma graça, haha.


(Terminar a conversa.)


Porão


Castiel...
Você está ficando por aqui mais tempo do que o de costume.


Castiel: Sim, não tem muita gente, é tranquilo e bem prático para pensar na vida.


(Próximo)


Castiel: Mas hoje já tinha alguém aqui.


Ah, quem?


Castiel: Sua colega. Rosalya. Ela não parecia nada bem.


Oh, não...


Castiel: Eu acho que é por causa do Lysandre.


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Castiel: Estranho, e eu que achava que ela não iria ficar tão abalada assim.


(Próximo)


Castiel: Quer dizer, eu sei que eles se veem algumas vezes, afinal é o cunhado dela, mas...


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Castiel: Bom, eu digo isso sem certeza, é melhor não me meter nessa história.


(Puxa, o Castiel parece desconfiado... Eu não contei o que o Lysandre sentia pela Rosa.)
(A tentação é grade de contar tudo ao meu namorado, mas eu acho que ele não tem nada a ver com tudo isso.)


Eu estou justamente procurando por ela. Eu queria convida-la para dormir lá em casa hoje à noite, há muito tempo não conversamos.


Castiel: Dormir, hein?


(Próximo)


Castiel: Eu posso ir?


Claro que não.


Castiel: Mas eu estou curioso para te ver de pijama...


(Próximo)


Castiel: Eu não sei se você prefere uma camida larga e uma calça velha ou um babydoll bem sexy...


(Algo me diz que ele prefere babydoll... Só de imaginar que ele pode ver a que eu comprei recentemente, já fico vermelha.)


Eu não vou te contar hoje.


Castiel: Não precisa desse mistério todo, qualquer um dos dois está bom para mim...


(Próximo)


Castiel: ... contanto que seja você.


(Por essa eu não esperava...)


Obrigada...



(Ele sorriu para mim, pegou o meu rosto com as mãos e me deu um beijo.)


Castiel: Esse porão é bem prático.


Prático para as relações secretas?


Castiel: Sim... Até que toda essa movimentação passe.


Você está falando... do caso Bia?


Castiel: Pois é, e não suporto ver pessoas se metendo na vida dos outros. Se fosse conosco, eu te garanto que iria ficar bem irritado.


Fico feliz em saber que você pensa como eu.
(Nós trocamos um olhar cheio de cumplicidade.)

Eu tenho que ir, eu preciso encontrar a Rosa.


Castiel: Eu não quero atrasar a noite das tagarelas.


(Eu me despedi dele. Eu não posso demorar e correr o risco de me desencontrar da  Rosa.)


Escadaria


Ei, vocês viram a Rosa por ai?


Kentin: Não, sinto muito.


(Próximo)


Armin: O Alexy te contou que ele queria organizar uma saída com nós todos juntos?


Não, mas não tivemos a oportunidade de conversar hoje.


Armin: Eu não sei o que ele está tramando, mas já penso no pior...


(Próximo)


Kentin: Ele está muito animado para o meu gosto.


O que vocês dois estão fazendo?


Armin: Bom, nós estamos procurando o Alexy.


Ok, eu tenho que ir.


1° Andar


(Eu vou evitar essa daí.)
(Quando mais o tempo passa, mais eu perco a confiança.)
(Estou até achando que talvez seja ela a culpada por toda essa perseguição contra a Bia.)
(A Ambre parece acreditar em tudo o que ela diz.)


Club de Jardinagem


(Que milagre, finalmente encontrei a Rosa.)


Rosalya: Oh... Olá!


Eu estava te procurando.


Rosalya: Eu preferi me isolar um pouco. Eu não estou muito sociável esses últimos dias, eu reconheço.

Eu acho que você já passou tempo demais sozinha.
Por isso eu te convido para dormir lá em casa hoje à noite, Vai ser bom para nós duas.

Rosalya: Eu aceito sim.


(Próximo)


Rosalya: Eu só preciso passar em casa para pegar algumas coisas. Você quer que eu chegue que horas?


Lá pelas 8 da noite, assim eu terei tempo de fazer umas compras e avisar os meus pais.


Rosalya: Não precisa comprar comida, eu levo tudo!


(Próximo)


Rosalya: E você, concentre-se nos seus pais, pois eu sei que vai ser difícil tentar convencê-los.


Ah, eu não estou mais de castigo, não vai ter problemas.


Rosalya: Que bom.


(Próximo)


Rosalya: Eu estou realmente feliz com o seu convite.


Vai ser legal, até daqui a pouco!


Rosalya: Sim.


(Que bom, só me resta ir para casa e avisar os meus pais.)
(Dessa vez acho que meus pais não vão conseguir dizer não.


Lanchonete


(A Iris e o Thomas estão passeando juntos...)
(Só que eu não estou com tempo para conversar.)


Parque


(A diretora está passeando com o o Totó.)


Totó: Au, au!


(Não acredito, mas eu acho que o Totó me reconheceu... Só me resta correr!)


Sala


Pai: Olá, minha filha.


Oi, pai! Como foi o seu dia?


Pai: Foi cansativo, mas bem produtivo.


(Próximo)


Pai: E o seu?


Bem movimentado... História de adolescente, se é que você me entende....


Pai: Eu imagino.


Falando nisso, como os adolescentes sempre precisam conversar após um dia agitado... Eu pensei se você poderia me autorizar a fazer algo.


Pai: Algo me diz que você vai apelar...


Meu pai querido... Eu posso convidar minha amiga Rosalya para jantar e dormir aqui hoje à noite, por favor?


Pai: Mmmm...


(Eu sorri me esforçando para parecer a mais gentil do mundo.)


Pai: Danadinha!


(Ele começou a ri.)


Pai: Eu não vejo problema nenhum, mas como estamos no meio da semana, pergunte para a sua mãe também.


(Próximo)


Mãe: Perguntar o que?


Eu gostaria de convidar a Rosalya hoje à noite.


Mãe: Não tem problema, ela é bem-vinda!


Legal, muito obrigada!
(Eu estou com a impressão que a fase ruim entre meus pais e eu já passou.)
(Espero que este seja o inicio de um período mais feliz...)
(A Rosa chegou às 20h, como combinado, com sacolas e mais sacolas de comida.)


Você que cozinhou tudo isso?


Rosalya: Você tá doida...?


(Próximo)


Rosalya: O Leigh conhece um chef, é um amigo. Você vai ver, os pratos são deliciosos.


(Nós jantamos com meus pais, eles pareciam apreciar a conversar com a Rosa.)
(Eles parecem gostar muito dela.)
(Nós os ajudamos a tirar a mesa e depois subimos até o meu quarto.)


Rosalya: Eu posso me trocar no banheiro?


Claro! Eu vou me trocar aqui.


Rosalya: Ok, até daqui a pouco.


(Eu olhei para o meu guarda-roupa.)
(Chegou a hora de colocar minha camisola nova e as pantufas para combinar!)
(O que a Rosa vai achar...?)
(Eu estou pronta.)
(A Rosa não demorou para voltar.)


Rosalya: ...


(Eu fiquei um pouco nervosa enquanto ela me olhava.)


Rosalya: Uau!


Ai, meus tímpanos... Fale baixo, senão os meus pais vão achar que algo aconteceu.


Rosalya: Seu babaydoll é LINDO DEMAIS!


Haha, eu sabia que você ia gostar.


Rosalya: Você está brincando? Eu estou com ciúmes!


(Próximo)


Rosalya: Você está hiper sexy.


Obrigada!



(Nos sentamos na beirada da cama.)


Bom, diga-me... Eu tenho a impressão de que você está sofrendo sem necessidade.


Rosalya: Não é nada simples e é bem difícil essa situação, eu me sinto culpada.


(Próximo)


Rosalya: Eu tenho a impressão de estar devendo algo ao Lysandre e estou mentindo para o Leigh...


Você não deve nada para o Lysandre, do que você está falando?


Rosalya: Sim, mas eu sinto como se no passado eu tivesse dado uma esperança de que algo entre nós era possível...


Se não foi intencional, você não tem que se culpar assim.


Rosalya: Sim...


Quanto ao Leigh, não podemos chamar de mentira...


Rosalya: É uma mentira por omissão! Eu estou escondendo algo e ele está percebendo isso.


Eu te aconselho a não falar com ele, isso pode estragar a boa relação que ele tem com o irmão.
Ainda mais que não adianta nada, pois quando o Lysandre tiver recuperado a memória, o sentimento que ele nutria, se ele realmente virou a página, vai ser coisa do passado.


Rosalya: Você fala com certeza mas eu nem sei se ele vai se lembrar um dia.


Por falar nisso...


Rosalya: ... O que foi?


Eu queria te contar algo, foi por isso também que te convidei.


Rosalya: Diga...


(Eu contei tudo o que aconteceu ontem à noite. A minha ideia de entregar o bloco de notas para o Lysandre, o fiasco no hospital e a minha convicção de que ele se lembrou de alguma coisa.)


Rosalya: Oh... Você acha que...?


Eu não tenho certeza... A enfermeira insuportável me colocou para fora antes que eu pudesse falar alguma coisa para ele.


Rosalya: Mas... Você contou para a mãe dele e o Leigh? Eles precisam saber!


Talvez seja melhor não dá falsas esperanças.
Eles devem visitá-lo em breve...


Rosalya: Eles iriam hoje à noite, o Leigh não me contou nada, estanho...


Você quer tentar ligar para ele?


(Ela concordou.)
(Ela se levantou da cama e com o celular na orelha, andou rapidamente pelo quarto.)


Rosalya: Puxa, ele não atende. Por que ele não atende?


Calma... Talvez o telefone esteja com problemas.
Olha, vamos ver isso amanhã. Hoje à noite, nós vamos tentar passar um bom momento.


Rosalya: Mas é importante! Nós precisamos saber se ele se lembrou de algo ou não.


Eu acho que a essa hora, ou ele se lembrou e está precisando de tempo para assimilar as informações ou ele não lembrou e, neste caso, não adianta nada essa urgência toda.


Rosalya: Mas... a gente precisa ter certeza de alguma coisa!


Claro que sim, mas agora, sinceramente, eu estou precisando ficar um pouco com a minha melhor amiga.


Rosalya: Oh...


(Ela me abraçou chorando.)


Rosalya: Que coisa, parece que trocamos os papéis hoje. É  você quem me orienta e eu que preciso ser tranquilizada.


É para isso que servem os amigos, não? Não temos que ir sempre na mesmo direção.


Rosalya: Sem duvida.


(A partir desse momento, o ambiente ficou menos tenso.)
(Nós podemos conversar sobre temas mais leves.)
(Eu contei o que sabia sobre a Bia e o Samuel.)


Rosalya: E como é o namorado da Bia?


(Próximo)


Rosalya: Eu não acredito que ele é tão estranho assim como diz a Ambre e a Charlotte!


Bom, ele parece bem jovem e tem um um look um pouco... original.
Ele é legal. Eu nunca vi a Bia tão gentil com alguém.
Não é o meu tipo, mas você sabe... gosto, cada um tem o seu.

Rosalya: Ok, entendi, ele é bizarro.


Então... Eu quase não o vi!


Rosalya: Talvez iremos encontrá-lo um dia desse.


Eu não tenho certeza, lembre-se que estamos falando do namorado da Bia.


Rosalya: Quem sabe essa história não sirva para que ela abra os olhos sobre quem a Ambre realmente é, Assim, ela vai começar a andar com pessoas mais interessantes.


(Próximo)


Rosalya: Como você e eu!


Você não esta indo rápido demais? A Bia nunca gostou de mim, eu não imagino que ela comece a querer falar comigo de um dia para outro...


Rosalya: Você a apoiou quando ela mais precisou!


É verdade, mas isso não é o suficiente para pagar os meses que nos estranhamos.
(A Rosa deu, de ombros.)

Rosalya: Eu não sei, eu tenho certeza que essa história vai força-la a amadurecer.


Pode ser!


Rosalya: Eu confesso que estou surpresa, ela é a última pessoa na classe que eu poderia imaginar namorando.


É verdade... E você pensava em quem?


Rosalya: A Ambre. eu não entendo como uma menina que se acha tanto não tenha um namorado...


Talvez porque ela se ache demais...


Rosalya: Garotas assim acabam namorando com rapazes não muito inteligentes, que estão disposta a tudo para sair com elas.


(Próximo)


Rosalya: Mas aqui, a maioria dos rapazes têm bom gosto, talvez isso explique..


.Ou talvez porque ela não esqueceu o Castiel.


Rosalya: Pode ser também...


(Ela começou a bocejar.)


Vamos dormir, está tarde e eu tenho aula amanhã.
Você parece tão cansada, você quer ir tomar um café comigo?

É o fato de falarmos da vida amorosa da Ambre que te deixa tão entediada?

Rosalya: Verdade que talvez isso tenha alguma coisa a ver!


As pessoas pegaram no seu pé quando você começou a sair com o Leigh?


Rosalya: Ah, se você soubesse... É sempre a mesmo coisa. As pessoas não podem deixar de se meter em tudo. Ainda mais quando o assunto é a relação amorosa alheia.


Então você entende porque eu quis deixar nossa história secreta...


Rosalya: Eu nunca disse que estava contra isso. Eu não acho que seja a melhor solução, mas se isso e o que você quer, é o principal.


(Nós continuamos com nossas fofocas bobas e contando os segredos mais sérios durante um bom tempo.)





(Eu acho que nós duas estamos bem melhor.)
(Nós acabamos dormindo como pedra, completamente exaustas.)
(Nós acordamos no dia seguinte e fomos para a escola cheias de esperança.)
(Eu acho que o Lysandre lembrou de alguma coisa quando eu fui vê-lo à noite no hospital. E essa confiança me fez acreditar que ele pode aparecer na escola a qualquer momento.)
(Mas os dias passaram e ele não apareceu.)
(O Leigh contou para a Rosa que o Lysandre parecia lembrar de certas coisas, mas não disse quais eram elas.)
(Ele contou também que o Lysandre tinha deixado o hospital e que estava descansando na fazenda dos pais.)
(Pelo menos, ele não está mais correndo perigo de morte, é o principal.)
(O dia chegou ao fim.)
(Eu vou na sala de artes plásticas pegar o meu trabalho sobre o círculo cromático antes de ir embora.)


Patrick: Ah, Docete! Eu estava esperando você.


Desculpe pelo atraso.


Patrick: Não tem problema, aqui está o seu trabalho.


(Ele me entregou a folha.)
Ah, que bom! Minha nota é excelente! Eu não imaginava que seria tão boa assim!



Patrick: Você fez um bom trabalho.


(Próximo)


Patrick: Mas eu já sabia que seria um trabalho de qualidade.


Obrigada!
Até logo.


Patrick: Até mais.


(Terminar a conversa.)




Pátio


(Eu não vejo a hora de chegar em casa e me jogar no sofá)
(Eu estou cansada.)
(Enquanto eu me afastava da escola perdida nos meus pensamentos, eu ouvi uma voz familiar me chamando com veemência.)


Lysandre: Docete?


(Eu devo estar sonhando.)
(Ele sorriu para mim.)
(A Rosa está radiante.)


Lysandre: Eu estou de passagem, eu queria ver a Rosa, para deixá-la mais tranquila.


(Próximo)


Lysandre: Eu queria ver você também.


A-Ah, é?


Lysandre: Sem você eu ainda estaria tentando recuperar a memória.


(Próximo)

Lysandre: No hospital... na última noite... Eu me lembrei tanto do nosso primeiro encontro...


(Próximo)


Lysandre: Eu não sei porque, mas ao me lembrar desse momento, eu acabei me lembrando de todo o resto...


(Próximo)


Lysandre: Enfim, obrigado por ter me ajudado tanto.


Eu fico feliz por você.
Você... não vai para a escola?


Lysandre: Eu preciso de tempo para me recuperar totalmente.

(Próximo)


Lysandre: E eu preciso ficar ao lado do meu pai.


Eu entendo.


Lysandre: Eu vou voltar quado estiver pronto para enfrentar o mundo exterior. É um pouco complicado. É um pouco complicado ainda.


(A Rosa olha para ele com carinho.)
(Algo me diz que eles dois puderam colocar as coisas à limpo.


Lysandre: Eu vou fazer o possível para ser perdoado, eu prometo.


Você não precisa se preocupar, a culpa não é sua.
(Eu não posso imaginar um final mais feliz, depois de tudo o que aconteceu...)


TERMINAR O EPISÓDIO


Respostas Nathaniel


Puxa, eu espero que tenha sido tranquilo....
Imagino a situação... 
Vocês conseguiram se reconciliar?

Eu estava pensando... Ser der certo entre nós dois... Você acha que um dia você e a Ambre poderão se entender melhor?

Impossível!
Quem sabe...
Sim, claro.

Respostas Kentin

Se tivesse frequentado a escola militar por nada, eu estaria realmente em uma péssima situação.

Eu pensei que você estivesse feliz?Você não frequentou por nada, olha como você amadureceu. 
Você nunca me contou como foi...

Quanto mais o tempo passa, mais ele me irrita... Eu não aguento mais essa mania que ele tem de me menosprezar.

Ei, não precisa gritar comigo, eu não tenho culpa...Fique calmo, eu nem sei do que você está falando.
O que ele fez para te deixar nesse estado?

Respostas Armin

Só que dessa vez, consegui fugir dele. Assim eu pude escolher sem que ele ficasse dando palpite.


Eu gostei muito... Você... está tão bonito.Eu confesso que gostava mais da sua roupa antiga...

(...)

Você não está chateado por ter que andar em ambientes abertos?
Você continua com os seus esforços literários?Você fez algo ontem à noite após o shopping?

O que aconteceria se um dia você viesse na minha casa?

Eu ficaria bem tímida no começo, mas depois estaria mais tranquila, eu tenho certeza.Você mora na mesma casa do Alexy, eu ficaria à vontade rapidamente, haha.
Com certeza eu ficaria muito, muito nervosa.

Eu consegui escolher sozinho.

Você fez bem! E sua escolha combina muito com você!Eu confesso preferir as suas roupas antigas... Resposta neutra

(...)

O que você está fazendo?
O que você está tentando esconder?Oh, desculpe, eu estou incomodando?

Ps: Se quiserem me add no amor doce é só enviar o convite para: EmilyCrisly.


PS: Olá pessoal, se além de ser um amante de amor doce você também gosta de kpop, siga o meu IG de notícias sobre kpop no Instagram: @kpop_hall

Um comentário:

  1. Com o devido respeito por você e seus feitiços, devo contar a todos este testemunho. Eu não vi nenhum resultado com outros escritores de feitiços ao longo da minha pesquisa, gostaria de ter procurado você antes de tirar o melhor de você depois da minha sessão. Meu ex-marido não estava lá por um ano, fui a todos os lugares e pedi ajuda a outros médicos de feitiço, mas não houve resultado até que meu amigo me apresentou ao Dr. Egwali. Depois que um feitiço de reconciliação foi executado, fui finalmente chamado por ele. Suas maravilhas fizeram maravilhas, e meu marido voltou cheio de amor. É um milagre! De repente ele voltou com flores dizendo que eu tinha que perdoá-lo, fiquei muito chocada quando meu marido se ajoelhou para implorar por perdão e que eu o aceitaria. Estou realmente ficando sem palavras e estou feliz que você seja Deus, enviado por mim e toda a minha família. E agora sou uma mulher feliz novamente. Muito obrigado, Dr. Egwali. Para quem procura um verdadeiro círculo de feitiços, entre em contato com o Dr. Egwali no e-mail "dregwalispellbinder@gmail.com". Você também pode contatá-lo diretamente através do seu Whatsapp em +2348122948392
    É realmente segurado

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